quinta-feira, 26 de abril de 2012

Má notícia para os bebês: Nestlé adquire Pfizer Nutrition em movimento estratégico para melhorar sua posição na nutrição infantil mundial


Comunicado de imprensa 23 de abril de 2012


A Nestlé ganhou uma batalha feroz com a Danone para adquirir o negócio da Pfizer Nutrition, incluindo marcas como a S-26, a SMA e Promil de substitutos do leite materno. A Nestlé é uma das quatro empresas mais boicotadas do planeta e a mais boicotada no Reino Unido - onde agora entra no mercado de massa das fórmulas - de acordo com um levantamento feito por GMI Poll. Em 19 de abril, na reunião de acionistas da Companhia, o presidente da Nestlé Peter Brabeck-Letmathe rejeitou um pedido da Baby Milk Action de tornar as práticas de comercialização de alimentos infantis em conformidade com os padrões mínimos da Assembleia Mundial da Saúde. Ele afirmou que não era a Baby Milk Action que devia lhe dizer o que fazer. Preocupações levantadas por Baby Milk Action incluem direcionamento da Nestlé para trabalhadores de saúde e pais. O Código Internacional de Comercialização dos Substitutos do Leite Materno proíbe as empresas de buscar contato direto ou indireto com as mulheres grávidas e pais de lactentes e crianças pequenas.

No seu comunicado de imprensa anunciando a compra da Pfizer, o Sr. Brabeck diz: "As duas entidades em conjunto nos permitirão aprofundar nosso compromisso com os consumidores, oferecendo-lhes uma maior escolha de alimentos nutritivos para garantir que seus filhos tenham um começo saudável para uma vida saudável." Sobre a Pfizer Nutrition a Nestlé diz: "85% de suas vendas estão nos mercados emergentes".

Em condições precárias, o aleitamento materno salva vidas. Segundo o UNICEF 1,5 milhões de bebês morrem no mundo todos os anos porque não são amamentadas.


Mike Brady, coordenador das campanhas da Baby Milk Action, disse:
"Na semana passada o Sr. Brabeck rejeitou o nosso apelo para a Nestlé trazer suas políticas e práticas em consonância com as medidas da Assembléia Mundial da Saúde. O anúncio de hoje mostra exatamente como a empresa prejudica o aleitamento materno, sugerindo que as mães precisam dos produtos Nestlé para "garantir que seus filhos tenham um começo saudável para uma vida saudável ". Crianças alimentadas com fórmula são mais propensas a ficar doentes do que as crianças amamentadas e, em condições de pobreza, têm mais probabilidades de morrer. Por isso a amamentação é o verdadeiro início saudável."


Ver comunicado Baby Milk Action de imprensa: Nestlé Presidente rejeita propostas dos coordenadores de boicote a empresa AGM em:
http://info.babymilkaction.org/pressrelease/pressrelease19apr12


Para mais informações ligue: Patti Rundall 07786 523493 ou Mike Brady: 07986736179

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Propaganda de biscoito com mãe amamentando bebê gera controvérsia


A peça publicitária, produzida na Coreia do Sul, não foi veiculada em público, mas levantou polêmica na internet


A imagem de um bebê sul-coreano sendo amamentado enquanto segura um biscoito Oreo gerou controvérsia no meio publicitário do país e chegou aos Estados Unidos, sede da Krafts Food, fabricante do alimento. De acordo com a empresa, o anúncio, cujo slogan é "o biscoito favorito do leite" -- não foi aprovado para o público e deveria ter sido apresentado somente em um fórum de publicidade.


Mas as diferentes reações na internet acenderam outro debate: o da amamentação em público. Parte dos comentários destacou a coragem e o esforço para tornar a amamentação um ato comum do cotidiano. Por outro lado, usuários consideraram a propaganda de gosto duvidoso. De acordo com o Huffington Post, imagens de mães amamentando têm sido banidas do Facebook por ter conteúdo sexual "explícito" e diversos grupos pró-amamentação protestaram contra a censura.

“Esse anúncio foi criado por nossa agência [Cheil Worldwide] para o uso exclusivo em um fórum de publicidade", afirmou um porta-voz da Kraft por meio de um comunicado, de acordo com o NY Daily News. “Sua criação não foi pensada para o público e distribuição. Ele nunca foi veiculado na Coreia do Sul ou em outros mercado", disse. 

OperaMundiPublicidade, 20/4/2012

Fonte original: clique aqui!

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Será???




Obesidade cresce mais entre crianças brasileiras na faixa de 5 a 9 anos

Fonte:  http://agenciabrasil.ebc.com.br/  
Para ver este artigo no site de origem Clique aqui!
Publicado em: 25/01/2012 - 16h52


Alana Gandra
Repórter da Agência Brasil
 
Rio de Janeiro – Números divulgados hoje (25) pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelam aumento do percentual de crianças com sobrepeso e obesidade no Brasil, principalmente na faixa de 5 a 9 anos. Os números referem-se a levantamento de 2010.
O sobrepeso atinge 34,8% dos meninos e 32% das meninas nessa faixa etária. Já a obesidade foi constatada entre 16,6% dos meninos e entre 11,8% das meninas. De acordo com a presidenta do Departamento de Obesidade da SBEM, Rosana Radominski, esse quadro é alarmante.
Já entre as crianças a partir de 10 anos e jovens de até 19 anos, o excesso de peso atinge 21,7% do total dos meninos e a obesidade, 5,9%. Entre as meninas nessa faixa etária, 15,4% mostravam sobrepeso e 4,2%, obesidade.
“Houve um aumento muito grande [do aumento de peso] nesse grupo de crianças [de 5 a 9 anos] quando a gente considera o período de 1989 para 2009”, observou a médica. De acordo com os dados, o sobrepeso nessa faixa etária atingia 15% dos meninos em 1989 e 11,9% das meninas. Já a obesidade tinha 4,1% de índice entre os meninos naquele ano e 2,4%, entre as meninas de 5 a 9 anos.
“Nas crianças de modo geral, a velocidade, em termos de excesso de peso e obesidade, está muito maior do que nos adultos. Isso tem a ver com a mudança da cultura. Hoje, tem uma inversão nutricional”, analisou a especialista, que vê também a influência de programas assistenciais, como o Bolsa Família, na mudança dos hábitos alimentares.
“Começou-se a aumentar a renda das famílias, mas não a educação familiar para que a alimentação fosse corrigida”, estimou Rosana. Com mais dinheiro no bolso, as famílias estão adquirindo maior quantidade de alimentos e não necessariamente os mais saudáveis. Segundo ela, há atualmente maior ingestão de açúcar, de alimentos gordurosos e industrializados, em vez de alimentos naturais.
Outro problema, conforme apontou a médica, é a redução da prática de atividades físicas, “por causa da violência, da dificuldade de transporte e até pelo currículo escolar”. Ela lembrou que as crianças acabam mais confinadas em casa, diante da televisão, do computador e dos videogames e, com isso, ganham sobrepeso.
Segundo Rosana Radominski, entre os adultos os percentuais são maiores: 48,5% apresentavam sobrepeso, em 2010, e 15%, obesidade. Entre os homens, 52,1% tinham excesso de peso e 14,4%, obesidade, enquanto os índices nas mulheres eram, respectivamente, 44,3% e 15,5%.
De acordo com a médica, o Brasil e a China são os países em que a obesidade está aumentando de forma mais rápida no mundo. “Se não houver programas do governo para reprimir a obesidade e uma mobilização de toda a população, a tendência é aumentar [o número de obesos no país]. Acho que é importante o alerta com relação a isso, para que se possa ganhar essa batalha”.
Edição: Lana Cristina

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Evento ensina como atingir as crianças!

Este é o site do kidpower brasil dê uma olhada e reflita!!!

Infância Livre de Consumo

Pessoal, este link é de uma página no Facebook que está lutando pela causa:


Dê uma olhada e curta você também!



Clique no nome para abrir a página do Facebook!
Lembrando, para curtir, você deve ter uma conta no Facebook!




Aqui está um pouquinho sobre a página:

Sobre

Somos um coletivo de pais, mães e cidadãos inconformados com a publicidade dirigida às nossas crianças. Junte-se a nossa causa em prol de uma infância livre de consumismo.
Descrição
O que é esse movimento?

Este movimento nasceu da indignação dos participantes do Grupo de Discussão Consumismo e Publicidade Infantil depois do lançamento da Campanha Somos Todos Responsáveis da ABAP. Do contrário que se espera, a campanha responsabiliza unicamente os pais quanto à proteção das crianças diante dos estímulos abusivos das propagandas ao consumismo.


Assim, essa campanha mostrou-se parcial, na medida em que defende a autorregulamentação e o "bom senso" dos anunciantes como únicos controladores da publicidade infantil.

Em contrapartida, defendemos que, para cumprir nossa responsabilidade de educar nossos filhos para a cidadania e a sustentabilidade, precisamos do apoio efetivo do Estado e da responsabilização efetiva das empresas privadas, dos veículos de comunicação e das agências de publicidade.

Diante do excesso de propagandas e do conteúdo manipulatório que se apresenta diariamente na mídia direcionada às crianças, nós pais e mães não aceitamos assumir esta responsabilidade sozinhos.


O que defendemos?

A campanha Somos Todos Responsáveis argumenta que a parte dos publicitários e anunciantes está sendo feita com consciência e responsabilidade. Portanto, se o consumismo infantil tem sido motivo de alarme, a culpa é dos pais que não controlam direito o que seus filhos assistem ou como eles compram.

Os publicitários também defendem que as coisas permaneçam como estão e tentam evitar novas regras para o setor. Somos pais e mães conscientes e presentes e não aceitamos que atribuam a nós a responsabilidade pela forte influência da publicidade na formação de nossas crianças.

Este espaço abre um canal de diálogo verdadeiro com toda a sociedade na tentativa de encontrarmos um novo formato, diferente do atual, e incompatível com o modelo de autorregulamentação vigente.


Porque propaganda é prejudicial às crianças?

A publicidade infantil é danosa às crianças quando as pressiona a desejar cada vez mais bens de consumo, associando-os a um discurso enganoso, de alegria, felicidade e status social. Além de trazer sofrimento às crianças que não podem obter esses bens devido à falta de recursos financeiros, essa pressão não pode ser devidamente elaborada pelos pequenos, cujo senso crítico ainda está em desenvolvimento.

O marqueteiro, que estudou vários anos, em geral fez curso superior, é um especialista em psicologia infantil, estuda os hábitos, conhece profundamente os desejos e aspirações de seu público alvo. Todo esse conhecimento tem como propósito derrubar as barreiras, filtros e principalmente a consciência crítica que define critérios para a compra de produtos.

O que importa ao marqueteiro é obter o resultado esperado pelo anunciante: vender mais para mais gente. Do outro lado está a criança, geralmente solitária, indefesa, porque ainda não aprendeu as manhas do mundo adulto e acredita no que lhe é dito e mostrado. A disputa é covarde.

Além de tudo isso, estamos diante de um novo fato: pela primeira vez na história humana, se questiona a forma como estamos consumindo o planeta Terra. As crianças de hoje serão responsáveis pelo planeta de amanhã. Mas ao invés de serem educados para se tornar cidadãos conscientes, eles estão sendo formados consumidores desde a mais tenra idade.

O excesso de propagandas e o conteúdo manipulatório delas dificulta uma educação cidadã e sustentável, a qual todos desejamos.


Como funciona no Brasil atualmente?

No Brasil, o próprio mercado publicitário regulamenta toda a publicidade mercadológica através do Conar, que estabelece as normas e julga os casos enviados por entidades representativas ou cidadãos comuns. Abusos também podem ser encaminhados ao Procon e ao Ministério Público a depender da natureza do problema.


Como é no resto do mundo?

Existem diversas políticas diferentes no mundo quando o assunto é publicidade e infância. Vamos falar aqui sobre a abordagem de outros países. Acompanhe e participe dos debates.


Por que não estamos satisfeitos com a autorregulamentação em vigor atualmente no Brasil?

Quando alguém denuncia uma publicidade abusiva, o Conar avalia se a queixa é pertinente para só então sugerir mudanças ou tirá-la do ar. Isso pode levar algum tempo. Até lá, o comercial continua sendo transmitido. O Conar até hoje deu parecer sobre 7500 anúncios. Num universo de centenas de milhares de comerciais, muita coisa acaba passando despercebida e atinge nossos filhos. Além disso, os anunciantes patrocinam programas de baixo nível ou canais infantis com intervalos comerciais acima do permitido.


Como queremos que seja no Brasil?

Depois de analisarmos todas as opções teremos mais clareza sobre o que queremos da regulamentação brasileira. Acompanhe a postagem sobre o Brasil ideal.

Para garantirmos a proteção das crianças brasileiras contra o consumismo e a publicidade predatória:
a) Queremos mais espaços de diálogo direto de pais e familiares com os governos e as agências reguladoras de publicidade infantil no que diz respeito à elaboração das regras regulatórias;
b) Queremos regras mais claras que evitem a entrada da publicidade em espaços que são das crianças, por excelência, como escolas e consultórios de pediatria;
c) Queremos que os governos brasileiros participem ativamente dos debates internacionais acerca do tema e tragam para nossa experiência o que for relevante; e
d) Queremos o fomento a mais pesquisas na área da educação e mídias que incluam também os pais como atores fundamentais nessa relação.


O que é autorregulamentação?

Autorregulamentação é um mecanismo de autodisciplina por meio do qual um setor da sociedade, através de seus representantes, concorda em estabelecer um conjunto de regras a fim de garantir a qualidade, segurança e responsabilidade no que diz respeito a seus serviços e produtos. No caso da Publicidade, os publicitários e os veículos de comunicação, representados por suas associações, são os responsáveis por legislar e aplicar a lei em toda a publicidade brasileira. Eles se autorregulam e, claro, diante dos interesses envolvidos, a eficácia dessa regulamentação deixa muito a desejar em termos de fiscalização, cumprimento e penalização das possíveis infracões.

Como posso participar?

Curta nossa fanpage a acompanhe os debates diários. Traga informações relevantes. Divida conosco a sua opinião. Compartilhe as postagens. Convide os amigos. Espalhe a ideia.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Projeto fotografa há 2 anos lanche de fast-food que não apodrece

Esta reportagem foi publicada no site do UOL no dia 10/04/2012 e é impressionante, vejam!




Imagem da fotógrafa Sally Davies comemora 2 anos de lanche do Mc Donald's que não apodrece
A fotógrafa nova-iorquina Sally Davies celebrou nesta terça-feira (10) o segundo aniversário de seu projeto "Happy Meal" (Mc Lanche Feliz), que divulga na internet as imagens fotografadas quase diariamente de um hambúrguer comprado em 2010 em uma rede de fast-food e que, apesar da passagem do tempo, se conserva sem problemas.

"Eu demoro a acreditar que se passaram dois anos desde o dia em que o comprei. Eu pareço dois anos mais velha, mas para o hambúrguer o tempo não passa", explicou a fotógrafa, que iniciou seu experimento fotográfico em 10 de abril de 2010, quando adquiriu o lanche infantil em um estabelecimento da rede McDonald's.

Desde aquele dia, Davies fotografou repetidamente os componentes do lanche - o hambúrguer, com seu pão, e as batatas fritas - para mostrar a reação dos alimentos à passagem do tempo e comprovar sua opinião de que os produtos não fazem bem para a saúde.

"Continuarei fotografando o hambúrguer até que ele se desintegre, o que pode custar o resto da minha vida natural", explicou a artista, que constatou como nos 730 dias em que se dedica a fotografar esse exemplo de fast-food muito pouco mudou nos componentes do lanche infantil.

Até agora, a única modificação maior é que o pão secou e se partiu em alguns pedaços, enquanto a carne do hambúrguer, após os primeiros dias, ficou "como uma pedra" e encolheu um pouco, e as batatas fritas têm quase o mesmo aspecto.

Davies defende que os alimentos experimentaram certa desidratação mas não iniciaram nenhum processo de putrefação, o que indica as poucas qualidades nutricionais que pode ter "um alimento que não apodrece nem se corrompe com a passagem do tempo".

Conhecido como "Happy Meal Project", o projeto já conta com centenas de fotografias que podem ser vistas no site de Sally e em suas contas no Facebook e no Flickr, onde chegou a ser um fenômeno viral.

Sally iniciou sua carreira artística como pintora há mais de três décadas e suas pinturas apareceram em várias séries de televisão, como a popular "Sex and the City", e ela adotou a fotografia há mais de 15 anos.

Para ver fonte origina Clique aqui!

quinta-feira, 5 de abril de 2012


 "CRIANÇA E CONSUMO" 

Para postar neste grupo, envie um e-mail paracrianca_consumo@googlegroups.com
Para cancelar a sua inscrição neste grupo, envie um e-mail para
crianca_consumo+unsubscribe@googlegroups.com
Para ver mais opções, visite este grupo em
http://groups.google.com/group/crianca_consumo?hl=pt-BR?hl=pt-BR